A Amarguinha
Era uma vez uma menina chamada Amarguinha. Os pais chamavam-na assim desde pequenina. Amarguinha não era muito amiga de comer e, ao contrário dos outros meninos, não gostava de doces. Quando a mãe a presenteava com uma guloseima, Amarguinha fazia uma careta à primeira trincadela num chocolate ou lambidela num chupa. Não gostava, aquilo não lhe sabia bem, fazia caretas horríveis que deliciavam a mãe. Por isso ficou Amarguinha.
Era uma menina bonita de olhos castanhos, sempre muito abertos e atentos ao que a rodeava. Queria ver tudo e saber mais coisas todos os dias. O pai de Amarguinha dizia-lhe que se estivesse com atenção podia ter a certeza que cada dia que passava seria como uma lição para ela.
Amarguinha já sabia contar pelos dedos os anos que tinha: um, dois, três, quatro, cinco – passava para a outra mão -, seis. Mas como era esperta sabia que a seguir vinha o sete, o oito, o nove e o dez. E já aprendera a contar muito mais, até vinte. O pai dissera-lhe que era possível ficar a vida toda a contar sem nunca repetir um número, mas isso Amarguinha ainda não sabia.
A Amarguinha, Tiago Rebelo
Durante o fim de semana, lê o texto com muita atenção, para assim poderes realizar com sucesso a Prova de Avaliação Diagnóstica.
Tenta rever os seguintes conceitos que aprendeste no ano passado, aqui na escola:
- Palavras com s, ss, c e ç
- Ordenar as sílabas para formar palavras
- Compor frases com palavras dadas
- Completar palavras com is ou iz
- Nomes próprio, colectivos e comuns
- Distinguir frases afirmativas, negativas e interrogativas
- Palavras masculinas e femininas
- Distinguir o an, en, in, on e un com o am, em, im, om e um
- Palavras no singular e no plural
- Divisão de palavras em sílabas
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