quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Contributos para o Projecto Curricular de Turma - 2

O Projecto Pitágoras


1 - Fundamentação

A
escola é um espaço privilegiado para a apropriação e construção de conhecimento. O seu papel fundamental é motivar os seus estudantes e professores para pensar de forma criativa em soluções tanto para os antigos como para os novos desafios emergentes desta sociedade em constante renovação. O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) pode contribuir para ajudar a viabilizar o ensino, criando novas possibilidades a toda a comunidade educativa. A escolaridade de massas, que, a partir dos anos 60, atravessou as preocupações do tecido social português, só ganhou plena expressão no período posterior à Revolução de Abril que, realizando a substância dos objectivos que a Reforma Veiga Simão (Lei nº5/73) traçou ao sistema educativo, massificou o ensino, sem conseguir superar a dicotomia entre a escola básica para quase todos e a velha escola para alguns (Lima, 1987).
A persistência de mentalidades, atitudes e formas organizacionais antiquadas impediu a administração escolar de encontrar respostas flexíveis que permitissem dar satisfação às necessidades adaptativas que o dever social lhe impunha. Conferindo à escola o papel de mera executora das determinações emanadas da cúpula do sistema, condicionou-a a reproduzir os mecanismos selectivos da escola básica de elites na escola básica de massas.
"Por estar ainda organizada para o insucesso, a velha
escola básica, se a designação é legítima, gerou o paradoxo de condenar ao fracasso escolar aqueles que obrigava a frequentá-la, quando, além de garantir igualdade de acesso, deveria assegurar também o sucesso escolar aos que a frequentavam", (Pires, 1989).
Após a II Grande Guerra, o desenvolvimento económico português, apesar de incipiente e hesitante, traduziu-se na transformação da sociedade portuguesa de rural e agrária em urbana e industrial, que foi acompanhada da criação de novas necessidades sociais, da alteração da dominância dos grupos sociais e da importância dos sectores produtivos.
A progressiva aceleração dos avanço
s científicos obrigou, ao longo do tempo, os responsáveis pela administração do sistema de ensino a fazerem adaptações e enxertias curriculares que, contemplando novos campos do saber, fizeram aumentar o tempo dedicado pela escola à sua função instrutiva.
A mecanização do processo produtivo resultante da evolução tecnológica fez diminuir a oferta de emprego, passando a exigir novos requisitos à mão-de-obra. Sectores económicos que tradicionalmente empregavam uma mão-de-obra indiferenciada, cujo nível de formação era rudimentar e passível de ser feita no próprio processo produtivo, tornaram-se pela complexidade deste, mais exigentes e selectivos. Obrigando a um nível de formação da força de trabalho mais elevado, esta, para responder à necessidade de uma mão-de-obra mais especializada e escolarizada, teria de realizar aquisições prévias que a escola lhe poderia facultar.
Este conjunto de fenómenos concorreu para prolongar o adiamento da entrada no mercado de trabalho às novas gerações, fazendo simultaneamente, aumentar a procura educativa e alterar e diversificar a função e as finalidades sociais da escola básica. Assistiu-se assim ao aumento do tempo da permanência na escola e da influência dos media que começaram a disputar e a ameaçar o monopólio do papel tradicionalmente confiado à escola.
Se o aumento do tempo de permanência do aluno n
a escola obrigou esta a substituir, em parte, o papel da família, a concorrência dos media, que o regime soube dosear, obrigou-a por sua vez, a integrar as virtualidades ocupacionais e educativas destas novas aquisições sociais.
Tentando responder a estes fenómenos, deu-se o aumento do número de anos da escolaridade básica, indício revelador de que o conceito é duplamente dinâmico já que tem vindo "alargando no conteúdo curricular e alargando no tempo.", (Pires, 1989).
Neste contexto de transformaçõe
s sociais, económicas, políticas e culturais operadas na sociedade portuguesa, a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 46/86 de 14 de Outubro e a Lei nº 115/97 de 19 de Setembro, que procedeu a alterações à LBSE) encarregou a escola básica, agora de nove anos, de ultrapassar a unidimensionalidade da sua função instrutiva, que privilegiava, dar atenção à pluralidade de dimensões e à plasticidade da natureza humana desempenhando, também, as funções personalizadora, socializadora e de tutela, passam então a constituir as finalidades de uma escola de nove anos.
Distinguindo a escolaridade básica de massas da escolaridade básica de elites, Pires (1989) considera que “a escolaridade básica portuguesa, apesar de, desde o século passado, se pretender universal, obrigatória e gratuita, não afastou a selectividade nem o principio de sequencialidade regressiva que caracterizam a escolaridade básica de elites”.
As TIC oferecem potencialidades imprescindíveis à educação e formação, (…) permitindo um enriquecimento contínuo dos saberes, o que leva a que o sistema educativo e a formação ao longo da vida sejam reequacionados à luz do desenvolvimento destas tecnologias.
O paradigma
da Escola ao serviço da preparação de elites está a ser substituído pelo da Escola universal e "para todos" mas, não podemos esquecer uma realidade com que a escola de hoje se vê confrontada, que é o da abertura das suas "portas" aos "excluídos", que num passado recente não a frequentavam por serem "deficientes". Assim, surge hoje o paradigma da pessoa deficiente por pessoa com necessidades educativas especiais, isto é, as que se encontram no período da sua educação básica e que, sem um ensino individualizado, não conseguem aprender ou integrar-se na escola tal como ela existe actualmente.
Tantas alteraçõe
s conduziram, conduzem e conduzirão a mudanças radicais no funcionamento da Escola Básica que se quer universal. O direito à igualdade de oportunidades e à participação social de todas as pessoas que estavam de fora "no tempo em que toda gente era normal" tem de introduzir profundas modificações na escola tornando-se uma preocupação generalizada, de toda a comunidade educativa, assegurar o direito à cidadania das pessoas com necessidades educativas especiais. Quando nos referimos a pessoas com necessidades educativas especiais estamos a falar de largos estratos da população que, por variadas razões, tais como, carências sócio-económica, a exclusão social ou a ocorrência de uma deficiência, se encontram privadas do usufruto dos benefícios e da qualidade de vida inerente ao seu grupo social, económico e cultural. As necessidades destas pessoas se não forem respondidas de uma forma adequada poderão dar origem à exclusão e ao insucesso.
A utilização da
s TIC na educação pode ser uma das respostas mais inovadoras como recurso educativo para contribuir para a integração plena de todos os alunos sejam ou não considerados com necessidades educativas especiais.
É neste contexto que a utilização das TIC, tanto em escolas de ensino especial, que presentemente vão a pouco e pouco sendo integradas na escolaridade formal, como em escolas regulares, podem e devem contribuir para que a escolaridade básica seja desenvolvida numa Escola Inclusiva e "para todos".
Por outras palavras, podemos dizer que as TIC oferecem potencialidades imprescindíveis à educação e formação, indo de encontro aos objectivos referidos, permitindo um enriquecimento contínuo dos saberes, o que leva a que o sistema educativo e a formação ao longo da vida sejam reequacionados à luz do desenvolvimento destas tecnologias.
O sucesso do proc
esso educativo depende, em larga medida, do valor que a comunidade local lhe atribui. Quando a Educação é devidamente apreciada e activamente procurada, a missão e os objectivos da escola são partilhados e apoiados pela comunidade envolvente. É por isso que se deve dar um papel cada vez mais importante às comunidades de base. É preciso também que a comunidade olhe para a Educação como algo pertinente em relação às situações da vida real e correspondendo às suas necessidades e aspirações. Há que ter em conta as necessárias adaptações do sistema de ensino à comunidade, no que se refere a programas, conteúdos, formação de professores e recursos. Devem ser encorajadas as iniciativas locais, num processo de descentralização, no sentido de se aperfeiçoarem competências de gestão e conhecimentos técnicos. É necessário encontrar formas de parceria entre agentes da comunidade e agentes educativos. Nesta aquisição de conhecimento, os alunos e professores podem complementar os seus conhecimentos, tornando-os cada vez mais actuais e ainda confrontar as suas ideias em discussões directas com os autores da informação disponibilizada, se acharem necessário. O acesso às informações é realizado não-linearmente graças ao hipermedia, como já foi referido anteriormente mas, deixando assim cada pessoa livre para ter acesso ao que quiser, tornando a aprendizagem individualizada.
Devem ser encorajadas as iniciativas locais, num processo de descentralização, no sentido de se aperfeiçoarem competências de gestão e conhecimentos técnicos. É necessário encontrar formas de parceria entre agentes da comunidade e agentes educativos.Naturalmente que todas as possibilidades oferecidas pela
Internet também têm os seus lados negativos ou perigosos. É evidente que um recurso deste nível desperta igualmente a atenção do mundo do crime e outros perigos, fontes de manipulação mental para as quais se deve estar permanentemente alerta.
Percebe-se assim que as escolas devem saber empregar adequadamente a Internet, ou melhor, empregá-la como apoio pedagógico para que não se torne apenas mais um recurso sem valor.
Esta tecnologia irá mudar o enfoque do processo educativo para o qual os utilizadores terão um crescimento intelectual e profissional de acordo com os seus objectivos.
De acordo com o novo
perfil que, se exige à escola básica, o professor tem de aceitar refazer o seu estatuto de detentor do poder, de depositário do saber e núcleo do acto educativo e de converter-se em facilitador, orientador, coordenador, promotor e animador de actividades de ensino-aprendizagem diversificadas. Concomitantemente, tem de ultrapassar concepções unidimensionais do sucesso escolar "fundadas sobre aprendizagens unicamente verbo-conceptuais e sobre o armazenamento enciclopédico de informações", (Azevedo, 1990). A dinâmica da mudança social obriga o indivíduo a estar apto a acompanhá-la, o que é inconciliável com a postura e o academicismo tradicionais. As novas aquisições do saber obrigam-no a questionar o conhecimento de que é detentor e a tornar-se capaz de integrar um saber num saber fazer.
Transformando
as suas práticas, as relações entre os seus membros e as atitudes por eles adoptadas e tornando-se uma escola de formação de atitudes e de valores, a nova escola, tem de contribuir para o enriquecimento cultural, cívico e artístico bem como para a sua realização pessoal e a formação integral dos seus alunos. A importância do papel do professor enquanto agente de mudança, favorecendo a compreensão mútua e a tolerância, nunca foi tão patente como hoje em dia. Os professores têm um papel determinante na formação de atitudes, positivas e negativas, face ao processo de ensino-aprendizagem. Devem despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual e criar as condições necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente. Com o desenvolvimento de novos meios de difusão, a informação deixou de ser predominantemente veiculada pelo professor na escola. Mas informação não é conhecimento e o aluno continua a necessitar da orientação de alguém que já trabalhou ou tem condições para trabalhar essa informação.
Nada pode substituir a riqueza do diálogo peda
gógico. As tecnologias de informação e comunicação multiplicaram enormemente as possibilidades de pesquisa de informação e os equipamentos interactivos e multimédia colocam à disposição dos alunos um manancial inesgotável de informações. Munidos destes novos instrumentos os alunos podem tornar-se "exploradores" activos do mundo que os envolve. Os professores devem ensinar os alunos a avaliar e gerir na prática a informação que lhes chega. Este processo revela-se muito mais próximo da vida real do que os métodos tradicionais de transmissão do saber. Começam a surgir na sala de aula novos tipos de relacionamento. O desenvolvimento das novas tecnologias não diminui em nada o papel dos professores antes o modifica profundamente, constituindo uma oportunidade que deve ser plenamente aproveitada. Certamente que o professor já não pode, numa sociedade de informação, limitar-se a difusor de saber. Torna-se, de algum modo, parceiro de um saber colectivo que lhe compete organizar.
O professor torna-se, de algum modo, parceiro de um saber colectivo que lhe compete organizar.
Para habilitar o professor a assumir este novo pa
pel, é indispensável que a formação inicial e a formação contínua lhes confira um verdadeiro domínio destes novos instrumentos pedagógicos. A experiência tem demonstrado que a tecnologia mais avançada não tem qualquer utilidade para o meio educativo se o ensino não estiver adaptado à sua utilização. Há, pois, que elaborar conteúdos programáticos que façam com que estas tecnologias se tornem verdadeiros instrumentos de ensino, o que pressupõe, da parte dos professores, vontade de questionar as suas práticas pedagógicas. Além disso, devem ser sensíveis também às modificações profundas que estas novas tecnologias provocam nos processos cognitivos. Já não basta que os professores se limitem a transmitir conhecimentos aos alunos, têm também de os ensinar a pesquisar e a relacionar entre si diversas informações, revelando espírito crítico. Tendo em conta a quantidade enorme de informações que circulam actualmente nas redes digitais, ser capaz de nelas se orientar tornou-se um pré-requisito do próprio saber, a necessitar daquilo que alguns já chamam "nova alfabetização". Esta info-alfabetização é cada vez mais necessária para se chegar a uma verdadeira compreensão do real. Ela constitui, assim, uma via privilegiada de acesso à autonomia levando cada um a comportar-se em sociedade como um indivíduo livre e esclarecido.
O conceito de educaç
ão hoje deve, por isso, evoluir ultrapassando as fronteiras do espaço e do tempo ao longo do qual o aluno faz o seu percurso de escolarização, passando pelos diferentes níveis de ensino do sistema educativo, para dar lugar a um processo de aprendizagem durante toda a vida, isto é, facultando a cada indivíduo a capacidade de saber conduzir o seu destino, num mundo onde a rapidez das mudanças se conjuga com o fenómeno da globalização. A formação ao longo da vida sustenta-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais, que se interligam e que constituem para cada indivíduo, os pilares do conhecimento:
- aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias, o que também significa, aprender a aprender, para beneficiar das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida;
- aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente, a fim de adquirir não somente uma qualificação profissional mas também competências que tornem a pessoa apta a enfrentar as mais diversas situações e a trabalhar em equipa;
- aprender a viver em comum, a fim de participar e cooperar com os outros, no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz; e finalmente,
- aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes e que permite a cada um desenvolver melhor a sua personalidade, ganhar capacidade de autonomia, discernimento e responsabilidade.
A educação articula-se com a socied
ade de informação, uma vez que se baseia na aquisição, actualização e utilização dos conhecimentos. Nesta sociedade emergente multiplicam-se as possibilidades de acesso a dados e a factos. Assim, a educação deve facultar a todos, a possibilidade de terem ao seu dispor, recolherem, seleccionarem, ordenarem, gerirem e utilizarem essa mesma informação. A escola pode contribuir de um modo fundamental para a garantia do princípio de democraticidade no acesso às novas tecnologias de informação e comunicação e pode tirar partido da revolução profunda no mundo da comunicação operada pela digitalização da informação, pelo aparecimento do multimédia e pela difusão das redes telemáticas.
Cabe ao sistema educativo fornecer, a todos, meios para dominar a proliferação de informações, de as seleccionar e hierarquizar, com espírito crítico, preparando-os para lidarem com uma quantidade enorme de informação que poderá ser efémera e instantânea. O potencial das tecnologias de informação susceptível de servir os objectivos do sistema de ensino e formação deve ser explorado, pelo contributo que pode fornecer para melhorar a qualidade do ensino e ainda na preparação para a vida activa. Uma das prioridades a assumir consiste, por isso, na generalização da utilização dos computadores e no acesso às redes electrónicas de informação pelos alunos e professores.
Outra das pote
ncialidades das TIC, que já é uma realidade embora em reduzida escala, é a sua utilização para a educação à distância baseada em tecnologias interactivas, com acesso sem ter necessidade de sair de casa, cidade ou país, mas promover a troca do conhecimento pelo mundo através da Internet. Desta maneira o aluno descodifica, compreende e armazena o conhecimento de acordo com a sua condição e intelecto, contribuindo assim para o seu próprio desenvolvimento de acordo com as suas expectativas.
Deste modo, a utilização de recursos como a educação à distância pela Internet não deve passar pela tendência da criação de modelos pré-definidos e sem função, mas ser capaz de resolver a complexidade decorrente dos processos de aprendizagem. Estes recursos não irão responder às diversidades contidas numa realidade social ou económica nem tão pouco apresentar-se como algo pronto e acabado, obediente a um padrão linear, mas sim como fruto de uma constante construção.
Podem-se assim obter muitas vantagens do
Ensino à Distância via Internet:
- conhecimento amplo;
- redução dos custos (na Internet não há custos de impressão e transporte);
- as actualizações são bem mais simples, além de imediatas;
- disponibilização da Internet a todos os utilizadores;
- possibilidade de diversas técnicas de ensino tais como textos, imagens e voz;
- produção intelectual colaborativa;
- o aluno tem um melhor retorno, melhor resposta à acção "ensino" (feedback), ou seja, existe um elo mais eficaz no processo ensino-aprendizagem, sendo este mais imune a ruídos, a interferências externas nocivas.
Para que aconteça o processo de ensino-aprendizagem através do ensino à distância na Internet, o professor e o aluno devem ter em mente o que querem atingir, deixando os passos do processo sempre esclarecidos para que a aprendizagem através da investigação ocorra com facilidade. Deverá existir portanto um grande interesse de ambas as partes, no qual o aluno possa sempre aprimorar-se e o professor, fazendo com que o seu material seja estimulante, desperte o interesse do aluno. Logo não se trata de um planeamento central para realizar um atendimento de massas, mas sim de uma utilização dos recursos tecnológicos para enriquecer os ambientes de aprendizagem nos quais cada estudante é um sujeito activo, em interacção com o outro, sejam estudantes, professores, pesquisadores ou pessoas da comunidade.



2 – A Escola Interactiva

A reorganização curricular do ensino básico, a concretizar nas escolas do 1º do ensino básico desde 2001, assume plenamente a importância estratégica de que se reveste a integração curricular das TIC. O Decreto-Lei 6/2001, que enquadra este processo, esclarece no seu preâmbulo que a utilização das TIC constitui uma formação transdisciplinar, a par do domínio da língua e da valorização da dimensão humana do trabalho. Tal significa que, no currículo deste nível de ensino, as TIC passam a ter presença inequívoca na acção pedagógica em todas as disciplinas e áreas disciplinares, bem como nas áreas curriculares não disciplinares. O art.º 3º, que explicita os princípios orientadores do currículo, consagra a «valorização da diversidade de metodologias e estratégias de ensino e actividades de aprendizagem, em particular com recurso a tecnologias de informação e comunicação». O art.º 6.º do mesmo Decreto-Lei, que se refere às formações transdisciplinares, determina que «constitui ainda formação transdisciplinar de carácter instrumental a utilização das tecnologias de informação e comunicação, a qual deverá conduzir, no âmbito da escolaridade obrigatória, a uma certificação da aquisição das competências básicas neste domínio».
Neste quadro, as TIC são chamadas a assumir uma importante dimensão pedagógica em toda a escolaridade obrigatória, de forma diversificada e no quadro das diversas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares.
Assim, as orientações traçadas neste Decreto convergem na criação das condições para que os alunos do ensino básico realizem as suas aprendizagens com as TIC e sobre as TIC. No final desse percurso da escolarização os alunos deverão ter, no mínimo, capacidade de as utilizar de forma adequada. O perfil de competências gerais a desenvolver pelos alunos ao longo do ensino básico contempla esta competência.
A Escola deve ser um local aberto onde as pessoas com curiosidade vão perguntar coisas sempre que o desejem
Recentemente um grande avanço surgiu na área das TIC. A Aula Interactiva, com o recurso a mesas e a quadros interactivos.
Ao falarmos de uma sala de Aula multimédia para ensino a tendência é a de associar apenas a este termo a tecnologia mais avançada em termos de equipamentos informáticos, aparelhos electrónicos analógicos ou digitais, software e novas tecnologias. A Sala Interactiva tem em conta todos estes requisitos essenciais mas também procura responder da melhor forma em termos de organização e funcionalidade no mobiliário.
Uma sala de aula multimédia para ensino moderno e actual tem como base um computador pessoal por utilizador, numa rede estruturada centralizada num servidor fiável, apetrechada de um switch rápido e dispondo de segurança eléctrica (UPS). Para além do hardware, um software fiável, prático e versátil de gestão de aula e alunos, com complementos específicos para ensino, é o suficiente para tornar estas aulas em aulas mais rentáveis, mais interessantes, mais criativas e mais participativas.
O posto de professor permite ao professor a qualquer momento monitorizar cada aluno para ver o que este está a fazer e como está a fazer, podendo inclusive do seu posto controlar o computador do aluno de forma a explicar como este deve executar cada tarefa. Os postos de trabalho dos alunos são postos de recepção da informação transmitida pelo professor, mas também de prática e pesquisa. O servidor serve como gestor da rede e de alguns softwares de rede e está apetrechado num bastidor próprio com um switch que garante uma rede fiável e uma UPS que garante que mesmo em caso de falha de corrente eléctrica todos os equipamentos estarão em segurança.
A sociedade de informação pode ajudar a desenvolver um "sentido mais forte de colaboração" entre professores. Até agora o sistema de ensino tem sido demasiado "individualista", já que o sistema educativo é "tradicionalmente é muito resistente à mudança" (Carneiro, 2004). Segundo Roberto Carneiro, não basta ligar todas as escolas à Internet, é necessário que o enfoque seja posto nos alunos. Para isso, é importante repensar as formas de ensinar e de aprender.
As mudanças rápidas que ocorrem na Sociedade de Informação obrigam a um repensar da educação e à reconceptualização do processo de aprendizagem, onde se justifica fazer um balanço sistemático quanto à utilização das TIC na criação de uma escola que poderá ser cada vez mais "on-line", uma escola que poderá estar permanentemente aberta (consagrando um princípio defendido por Agostinho da Silva: “A Escola deve ser um local aberto onde as pessoas com curiosidade vão perguntar coisas sempre que o desejem"), em que cada aluno poderá organizar o seu próprio horário, à medida das suas necessidades e apetências.
No entanto, se a Internet é já uma ferramenta capaz de unir vontades e desafiar conceitos de espaço e de tempo em educação, não nos devemos esquecer de que a sala de aula continuará a ser um local privilegiado de encontro "face a face", onde a convivência é uma experiência social indispensável, e onde a tecnologia coloca os desafios mais significativos à educação, uma vez que:
Provoca uma mudança no estilo de ensino do professor, passando de um método expositivo para um mais interactivo com participação activa dos alunos no seu processo de aprendizagem.
Desafia a concepção e organização de conteúdos para uma população diversificada de alunos.
De facto, é fundamental gerar mecanismos que levem as pessoas a repensar as suas atitudes e perspectivas acerca das ferramentas computacionais que hoje estão ao nosso dispor, e da sua importância na produção de sentido para as aprendizagens que se fazem na escola.
Paralelamente há que partilhar, como diz
Teresa d’Eça, algumas estratégias geradoras de vontades como a do contágio (conhecer resultados de experiências realizadas por outros), a da demonstração (acções de sensibilização aos novos recursos ou apresentação de projectos já realizados na Internet) ou a da observação directa (um computador disponível com actividades na sala dos professores ou a assistência a actividades de colegas que decorram em sala de aula ou em Clube), experiências estas que, apresentadas a outros, podem fazer a diferença entre a apatia e o empenhamento de todos os que, de alguma forma, desejam ser professores do novo milénio, pese embora a indefinição que este conceito acarreta.
Para além disto, há que repensar o papel central dos alunos como agentes activos de uma mudança necessária e da importância cada vez maior da formação de professores.
No entanto, a adesão maciça a estes novos recursos e a sua integração na prática lectiva têm de passar, antes de mais, por uma grande abertura de espírito, que implica uma mudança de atitude e de postura por parte dos professores.
É hoje quase um lugar comum referir a importância das TIC no trabalho quotidiano de professores e alunos. Esta constatação leva muitas vezes à utilização das novas tecnologias, não como um meio ao serviço do ensino e aprendizagem, mas como um fim em si próprio, que deixará de ter sentido quando outra novidade aparecer.
Assim, reflectir sobre os usos e as razões que levam à utilização das TIC é um passo importante para a compreensão do próprio processo de ensino e aprendizagem.
O facto de obrigar ao alunos a partilharem a tarefa com outro(s) cria hábitos de trabalho colaborativo, o que ajuda a construir uma autonomia não só cognitiva, ter opiniões próprias, mas também uma autonomia moral, isto é, na relação com os outros. Pode dizer-se assim que esta actividade, embora usada em certas situações, permite criar condições para um desenvolvimento mais global da criança. Desta forma, o computador não é assim um instrumento perigoso porque pode gerar precocemente uma relação de isolamento, mas antes um meio que permite um trabalho criativo com os outros pares.
A utilização das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) na Sociedade moderna atingiu padrões que superaram as hipóteses mais optimistas dos tecnólogos do início dos anos 90, pelo que este fenómeno não deve ser ignorado. Não se pretende discutir as implicações que o avanço tecnológico terá na Sociedade mas antes alertar os agentes de ensino para as potencialidades das TIC no desenvolvimento da sua actividade profissional.
A utilização das TIC não pode ser encarada como panaceia dos actuais problemas relacionados com o ensino das Ciências da Terra. Defende-se, antes, que se trata apenas de uma "ferramenta" que se encontra à disposição dos docentes e discentes, mas que ainda não é utilizada nas salas de aula devido ao seu desconhecimento. A utilização das TIC no ensino implica que o professor tradicional, visto pelos alunos como única "fonte de conhecimento", surja agora como "consultor" e "guia" para um aproveitamento eficaz da informação on-line. A orientação na validação da informação é uma das principais novas tarefas do professor em virtude de não haver qualquer controlo científico/pedagógico/ético na publicação de páginas na Web.
Os alunos estão bastante sensíveis à utilização de novas tecnologias não tendo qualquer receio no seu manuseamento. Muitos deles estão já habituados a usar o computador em casa, muito embora a sua utilização se limite quase exclusivamente para fins lúdicos. O uso do computador na sala de aula constitui um atractivo que deverá funcionar a favor do professor, cativando a atenção dos alunos para matérias mais ou menos obscuras.
Neste sentido, é essencial que os professores se sintam familiarizados com o uso do computador e das TIC. É premente que as licenciaturas incluam disciplinas que ajudem os futuros profissionais do ensino na utilização dos novos meios tecnológicos postos à sua disposição. A existência de computadores multimédia com ligação à Internet é já uma realidade nas Escolas portuguesas, pelo que os docentes devem saber rentabilizar este investimento nacional.



3 – A perspectiva ministerial

O Ministério da Educação elegeu como prioridade os primeiros quatro anos de escolaridade, considerados determinantes para a melhoria das aprendizagens dos alunos, proporcionando às escolas e aos professores melhores condições para trabalharem no sentido de aumentar os níveis de sucesso dos alunos.
A reorganização da rede escolar, o centramento da componente lectiva no cumprimento dos programas, a generalização das actividades de enriquecimento curricular e o alargamento da formação contínua dos docentes são algumas das medidas fundamentais para melhorar as condições de aprendizagem dos alunos do 1.º ciclo.
As fragilidades demonstradas pelos alunos portugueses na aquisição de conhecimentos básicos nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio implicam a valorização destas áreas curriculares consideradas fundamentais.
Por esse motivo, o ME definiu orientações curriculares para as áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, incluindo nestas últimas orientações específicas para o Ensino Experimental das Ciências.
Tendo em conta o programa do 1.º ciclo e o currículo nacional, estas orientações clarificam os objectivos centrais a atingir nestas áreas, de modo a contribuir para aumentar o sucesso educativo dos alunos.
Para atingir esses objectivos centrais, reveste-se da maior importância a definição de tempos mínimos para a leccionação dos programas e o desenvolvimento dos currículos destas áreas, tendo em vista o reforço dos saberes básicos e o desenvolvimento das competências essenciais nos primeiros anos de escolaridade.
No 1.º ciclo, a aquisição e consolidação de saberes básicos, por todos os alunos, é tanto mais importante na medida em que estes se constituem como alicerces dos conhecimentos e das competências a desenvolver posteriormente, nos níveis de ensino subsequentes.


Orientações estratégicas

Já as orientações estratégicas do Plano Ligar Portugal apontam, entre outras para o objectivo transformar a educação, formar e desenvolver competências, no sentido de garantir a integração das tecnologias de informação e comunicação em todo o sistema de ensino com o objectivo de melhorar a qualidade da educação, a motivação e o prazer de aprender e as competências tecnológicas dos jovens essenciais para o mercado de trabalho moderno, aproveitar o poder motivador do uso das tecnologias de informação e comunicação para tornar a envolver na aprendizagem jovens que abandonaram a escola, reconhecer e acreditar competências adquiridas, alargar a formação de novos públicos assegurando que todos os cidadãos possam obter competências para utilização de serviços de tecnologias de informação e comunicação.



4 – Desenvolvimento do projecto em sala de aula

Na era do conhecimento e da ciência, o Projecto Pitágoras abre a escola do futuro, ou seja, a escola interactiva a ser implementada em três turmas do 1.º ano de escolaridade, duas da Escola EB1 dos Caliços e uma da Escola EB1 da Correeira. O facto de duas turmas funcionarem na mesma sala de aula, em regime de desdobramento de horário na Escola EB1 dos Caliços, vai permitir a rentabilização dos mesmos recursos em duas turmas, abrangendo, assim, um total de 74 alunos: 25 do professor Vasco de Sousa, 24 da professora Tânia Faísca (ambos da EB1 dos Caliços) e 25 da professora Graça Rodrigues (EB1 da Correeira).
Vantagens do projecto:

- Uma escola onde todos os alunos terão um computador, de apoio aos cadernos e manuais escolares, e também com conteúdos.
- Uma escola inteligente e inovadora que integra tecnologias de informação e comunicação potenciando o trabalho pedagógico do professor, ultrapassando tudo o que foi feito até aqui.
- Um aluno a trabalhar em casa (quando necessário), assistido pelo professor ou por um explicador on-line, ambos com mesas interactivas. O aluno poderá imprimir a informação ou não, gravada na sua pen-drive.
-Os pais como educadores, com o seu computador em rede, interagindo com o professor dos seus filhos.
- Uma aula onde o professor e os alunos têm acesso a um quadro electrónico, táctil, ligado à Internet que lhes permite interacção viva, alegre e dinâmica.
- Um conceito de ensino com uma nova filosofia de formação participativa com mesas interactivas.

Quem ganha com esta solução inovadora?

- Os alunos que fazem parte de uma comunidade escolar aberta e única.
- Os professores que vêem o seu trabalho pedagógico e didáctico facilitado.
- Os pais que interagem com a Escola e com o professor.
- A escola que ensina de forma inovadora no domínio do conhecimento, da ciência, da inovação, da diferenciação.
- O país que se tornará mais competitivo ganhando mais valias e valor acrescentados para os seus cidadãos.

Objectivos principais:

- Potenciar a aplicação das TIC em contexto escolar e de sala de aula;
- Fomentar a motivação dos alunos;
- Melhorar o processo ensino-aprendizagem;
- Diversificar as estratégias de ensino;
- Fomentar o trabalho de grupo e em equipa.



5 - Pontos-chave do sistema

Arquitectura de Rede Ethernet
A SALA INTERACTIVA é baseada numa arquitectura de rede Ethernet escalável. Cada Posto tem um endereço IP único que terá acesso aos recursos da sala, incluindo acesso à Internet.
Informação centralizada e disponível
A sala dispõe de um sistema de informação centralizado (servidor), permitindo a gestão, disponibilização e protecção de todos os conteúdos e equipamento.
Upgrades
A arquitectura e o equipamento utilizado na SALA INTERACTIVA > UNI_NET suportam facilmente upgrades de software ou hardware, bem como a introdução de novo equipamento.
Equipamento Multimédia
Possibilidade de integração de diversos equipamentos para captação de conteúdos como:
- Projector;
- Quadro interactivo;
- Visualizador digital de documentos;
- Scanner;
- Camera de vídeo;
- Leitor de vídeo;
- Leitor de cassetes;
- Internet;
- Sinal de TV.

Conteúdos em tempo Real
Possibilidade de disponibilização de Vídeo ou Áudio e outros conteúdos em tempo real.

Gravação Digital de Conteúdos
Equipamento para gravação digital de conteúdos (em pen drive, CD, DVD, ..)

Software
O software aconselhado para responder aos requisitos pretendidos para a gestão de aula e alunos é o NSS – NetSupportSchool – da NetSupport Limited.

Destaques das prestações do software NSS:
Autenticação do aluno;
Cronometragem da aula;
Pré-programação de material para a aula;
Plano da aula;
Monitorização de alunos por miniaturas;
Ferramentas para quadro interactivo;
Controle de aplicações dos alunos;
Apresentação e difusão do ecrã do professor;
Criação e execução de testes para alunos;
Difusão de vídeo para alunos seleccionados;
Chats para utilizadores seccionados;
Nomeação de líderes de grupo;
Função multi-scan por postos de alunos;
Controlo de acessos internet;
Controlo remoto de ecrã, teclado ou rato do aluno seleccionado;
Execução remota de aplicações;
Transferência de ficheiros entre postos por simples “arrasta e solta”;
Distribuição de ficheiros automática;
- autenticação do aluno;
- cronometragem da aula;
- pré-programação de material para a aula;
- plano da aula;
- monitorização de alunos por miniaturas;
- ferramentas para quadro interactivo;
- controle de aplicações dos alunos;
- apresentação e difusão do ecrã do professor;
- criação e execução de testes para alunos;
- difusão de vídeo para alunos seleccionados;
- chats para utilizadores seccionados;
- nomeação de líderes de grupo;
- função multi-scan por postos de alunos;
- controlo de acessos internet;
- controlo remoto de ecrã, teclado ou rato do aluno seleccionado;
- execução remota de aplicações;
- transferência de ficheiros entre postos por simples “arrasta e solta”;
- distribuição de ficheiros automática;
- activar ou desligar remotamente postos;
- bloqueio de ecrã, teclado ou rato para chamar atenção dos alunos;
- registo de ecrãs seleccionados com dados do utilizador;
- função de pedido de ajuda do aluno;
- anotações digitais sobre documentos;
- organização de grupos.
- activar ou desligar remotamente postos;
- bloqueio de ecrã, teclado ou rato para chamar atenção dos alunos;
- registo de ecrãs seleccionados com dados do utilizador;
- função de pedido de ajuda do aluno;
- anotações digitais sobre documentos;
- organização de grupos.

Mobiliário
O mobiliário para as salas interactivas tem uma série de vantagens em relação às soluções comuns de mesas com monitores em cima das mesas e computadores no chão, estas soluções primitivas, mesmo que de alguma forma tentem ocultar os seus defeitos por incorporações em mobiliário executados em derivados de madeira, são soluções pesadas em termos de espaço físico e visual. Para além disso pecam em termos de pesada manutenção, limpeza e durabilidade no tempo.
O mobiliário é metálico, com tampos em termolaminado com orlas de madeira maciça, e foi concebido como solução durável no tempo, leve em termos visuais e de fácil manutenção.
As mesas interactivas são postos de trabalho com os componentes informáticos totalmente integrados, a solução ideal para espaços onde se pretende rentabilizar o espaço disponível de modo funcional.
A integração dos componentes electrónicos e a possibilidade de ocultá-los e bloquear o seu acesso por fechadura, oferecem segurança em termos de roubo ou vandalismo, resultando também numa maior versatilidade e ocupando o mesmo espaço nas funções de mesa de escrita ou de mesa de computador. O espaço inferior no chão fica livre de qualquer outro objecto de mobiliário.
Qualquer dos computadores integrados nas mesas interactivas é configurável em termos de hardware consoante as necessidades que venham a surgir na sua utilização, e a sua manutenção e actualização (upgrades) é possível e fácil como num comum desktop.
Para a sala aqui apresentada optou-se pela utilização de mesas duplas de aluno, com um computador apenas para uso partilhado pelos dois alunos que ocupam a respectiva mesa.



6 – Software de Gestão e Educativo

Synchroneyes
O software de gestão de sala de aula SynchronEyes oferece-lhe capacidades de controlo da aula e ajuda na gestão dos alunos.
Desenvolvido para dar ao utilizador um interface simples de usar com ferramentas eficientes, o software SynchronEyes permite-lhe monitorizar os seus alunos, controlar cada computador dentro da rede e produzir e efectuar testes automaticamente de forma simples e intuitiva.
- Organize a sua aula para monitorizar os computadores dos alunos individualmente ou em grupos.
- Controle qualquer computador dos alunos para explicar remotamente, mostre esse monitor para toda a sala, crie grupos de chat ou peça uma votação sobre uma pergunta.
- Bloqueie aplicações ou sítios na internet, transfira ficheiros ou bloqueie os computadores dos alunos para que estejam com atenção ao que lhes quer transmitir.
- Importe ficheiros de testes e imagens para o programa de testes. Proponha de seguida o teste aos alunos e apresente as notas automaticamente.

Blogic - Blocos Lólicos
BLOGIC é um kit didáctico para aprendizagem da Matemática
.

- Peças lógicas
- CD-ROM
- Livro "Primeiros Passos em Matemática"
- Livro "Pinta, Brinca e Aprende"
- Tabuleiro de jogo + etiquetas
- +12 Tabuleiros complementares

BLOGIC é um kit didáctico desenvolvido por uma equipa de profissionais na área do multimédia e especialistas no ensino da matemática a crianças em idade pré-escolar e primeiro ciclo, sendo resultado de uma extensiva análise dos conteúdos e processos cognitivos presentes nesta faixa etária.
Destinado a crianças a partir dos 4 anos de idade, os blocos lógicos, compostos por peças coloridas com diversas propriedades, possibilitam estimular o pensamento das crianças, através de jogos que ajudam a desenvolver os conceitos básicos e fundamentais da matemática.
Ao desenvolver jogos que exijam a resolução de novos problemas, a criança ganha independência intelectual, sendo também criadas condições para o enriquecimento da prática verbal.
Este software foi especialmente concebido para educadores de infância e professores do 1º ciclo.

Peça a peça

Peça a Peça é um produto destinado ao ensino do português, com o objectivo de aperfeiçoar, na criança, as competências da leitura e da escrita; enriquecer, progressivamente, o vocabulário activo; desenvolver a motricidade e a concentração e promover o gosto pela utilização das novas tecnologias desde os primeiros anos de aprendizagem.
É constituído por dois CD-ROM's interactivos com 40 jogos de palavras, em que a criança deverá completar ou construir cada conjunto com as peças que faltam, através das seguintes etapas:
- observar as imagens;
- ler;
- procurar/ encontrar/ descobrir;
- escutar;
- associar a imagem à palavra e vice-versa.

Contos Populares
Colecção de 5 livros e 5 CD-Roms:
- O Caldo de Pedra
- O Doutor Grilo
- O Macaco e a Viola
- Frei João Sem-Cuidados
- O Pinto Borrachudo
Esta colecção contará com uma série de actividades paralelas de expressão plástica e relacionadas com os contos. Com a vontade de transmitir às nossas crianças alguma da cultura, história e dizeres, portugueses e do mundo, a ludomedia prepara-se para lançar uma colecção de contos adaptados à banda desenhada, procurando chegar aos mais novos de uma forma divertida e ao mesmo tempo criativa.

Já está

O Já Está é uma ferramenta simples, única e multidisciplinar, adequada ao trabalho em sala de aula e em ATL. Consiste num conjunto de cinco aplicações [Escrever, Tartaruga, Contar, Gráficos e Desenhar], cuidadosamente concebidas e interligadas através de um único interface, para proporcionar às crianças mais pequenas uma utilização criativa das Novas Tecnologias.
A maior parte das aplicações do programa podem ser facilmente configuradas pelo professor para que se adaptem o mais possível à realidade de cada aluno ou turma.
Este software destina-se a crianças entre os 4 e os 8 anos [Ensino pré-escolar e 1º e 2º anos do 1º ciclo do Ensino Básico].
Inclui:
- Manual didáctico
- Mais de 100 sugestões de actividades
- Programa de configuração para o professor

Sopa Decimal

Sopa Decimal é um instrumento inovador e muito eficaz na aprendizagem da Matemática, uma vez que todo o seu funcionamento se baseia numa capacidade preciosa na aprendizagem de conceitos matemáticos abstractos: a visão e a interacção com objectos.
O que é uma fracção? O que é um número decimal? Como se traduzem esses conceitos em situações do dia-a-dia, em objectos do quotidiano dos alunos? Estas e muitas outras questões podem ser facilmente visualizadas e compreendidas utilizando o Sopa Decimal, através de objectos e ferramentas lúdicos, atractivos, dinâmicos.

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